SESCON Goiás

Senado aprova Dia Nacional da Mulher Empresária; PL segue para sanção presidencial

Relatora do projeto em plenário, Zenaide Maia diz que quer dar visibilidade à importância das mulheres

Na última terça-feira (7), o Senado aprovou o projeto de lei que cria o Dia Nacional da Mulher Empresária, que deve ser celebrado anualmente em 17 de agosto. O PL 6.533/2019 segue para sanção presidencial.

A autora do projeto, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), escolheu a data de 17 de agosto para coincidir com o Dia Estadual da Mulher Empresária em Santa Catarina. Na justificativa do projeto, a deputada afirma que a construção de um tecido cultural e institucional que envolve aprendizagem e definição de políticas públicas pode ser caminho para a eliminação gradativa das barreiras que limitam mulheres em sua trajetória empreendedora. 

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN), indicada para relatar a proposição em Plenário, destacou que isso dará visibilidade à importância das mulheres. “Apesar de sermos a maioria do povo brasileiro, ainda somos minorias nesses itens. Isso é uma maneira de a gente mostrar ao país que as mulheres são responsáveis por quase cinquenta por cento das famílias brasileiras. Estimular as mulheres a formar suas empresas é importante, é uma maneira de mostrar que são capazes”.

O projeto define como mulher empresária aquela que exerce profissionalmente atividades econômicas organizadas para a produção ou circulação de bens ou de serviços. A lei resultante de aprovação do projeto entrará em vigor na data de publicação.

Ação

Dados do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade, em parceria com o Sebrae, mostram que 51% dos empreendedores em estágio inicial são mulheres. Além disso, os dados mostram que, mulheres empreendedoras, possuem nível de escolaridade cerca de 16% maior do que a dos homens, mas ganham 22% a menos que os empresários.

Homens e mulheres empreendem por motivos diferentes. Enquanto eles apostam em uma possibilidade de crescimento profissional e maior renda, as mulheres buscam maior flexibilidade de horário, o que se relaciona a maternidade e os cuidados com a família, ou seja, quanto menor sua renda, maior sua dedicação pela família e isso faz com que a mulher dedique menos às atividades empreendedoras.

Fonte: Fenacon/Agência Senado | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Assessoria de Imprensa do Sescon-Goiás, Vitória Coimbra, estagiária em jornalismo

Vitoria Coimbra

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